O Município de Lagoa reuniu com concessionários de serviços de apoio às praias do concelho para conhecer os seus posicionamentos sobre a época balnear 2020.
«A criação de regras relativas à gestão das pequenas praias em tempo de pandemia, por parte do governo, deve deixar às autarquias e aos empresários que aqui operam espaço para decidir à medida de cada realidade», posição partilhada pelo presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Luís Encarnação, com os proprietários das concessões e outros empreendedores ligados aos serviços de apoio às praias do concelho de Lagoa, em reunião desta segunda feira, 11 de maio, realizada no Auditório Carlos do Carmo.
Conforme destaca nota do Município, o objetivo deste encontro prendeu-se "com a partilha de opiniões a articular entre os vários implicados, acerca da abertura e controlo do acesso às pequenas praias".
Na mesma reunião, Luís Encarnação informou os participantes que tem vindo a desenvolver contactos junto dos vários níveis de decisão política regional e nacional, de modo a sensibilizá-los para a necessidade de não fechar as pequenas praias durante a época balnear de 2020. Defendeu ainda que as posições a tomar deverão ser concertadas entre os diferentes implicados: a Agência Portuguesa de Ambiente (APA) a Autoridade Marítima (APS) a Autoridade de Saúde (DGS), as autarquias e os empresários que operam nas praias.
O autarca reforçou que pretende com "este esforço mitigar os enormes impactos" que a pandemia do COVID-19 já faz pesar sobre a economia do concelho de Lagoa, dependente em mais de 90% do sector do Turismo.
Por outro lado, frisou que as praias «são o mais prezado património natural dos habitantes do concelho» e que impedir a fruição das praias por parte dos residentes seria «tão penalizador quanto injustificado».
Susana Brito