Sociedade

Município de Olhão quer mais articulação entre escolas e CPCJ

 
Decorreu esta semana, na sede do município, uma reunião de trabalho, que juntou à mesa a vereadora com o pelouro da educação, Elsa Parreira, o presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Olhão, Sabino Soares, elementos das direções das escolas e os técnicos dos Gabinetes de Apoio ao Aluno e à Família (GAAFs) dos estabelecimentos de ensino do concelho.

Em comunicado, a autarquia explica que, o objetivo do encontro, foi ouvir sugestões de melhorias e clarificar procedimentos que conduzam a uma cada vez melhor articulação e comunicação entre os técnicos das escolas e os da CPCJ.
 
Segundo Elsa Parreira, “continuamos, e continuaremos no futuro, a sentir os efeitos da pandemia na saúde mental dos nossos alunos. Os casos de depressão e de ansiedade aumentaram, e cabe às escolas, enquanto entidade de primeira linha, identificar, procurar resolver em conjunto com as famílias e, em última instância, referenciar os casos mais problemáticos à CPCJ”.
 
 
Para o Município, o papel dos GAAFs neste processo "é fundamental", enquanto estrutura multidisciplinar de resposta socioeducativa. "Prestam um serviço de apoio aos alunos e respetivas famílias, corpo docente e não-docente e a toda a comunidade escolar, articulando a sua ação com serviços e estruturas do agrupamento ou externas, nomeadamente, da área da saúde, da segurança social, do emprego, da proteção de menores, entre outras".
 
A autarca sublinha: “trata-se de um espaço de exteriorização de conflitos, afetos e emoções pessoais, relacionais, emocionais e familiares, que salvaguarda a privacidade e o sigilo das intervenções, pelo que constitui um espaço seguro a que os nossos alunos – e as famílias - podem recorrer sempre que sintam necessidade de ajuda”.