Foi inaugurada, este domingo, a primeira fase do monumento à Procissão de Aleluia, no início do troço sul da Avenida da Liberdade, em São Brás de Alportel. O elemento artístico produzido em bronze, ilustra em tamanho real a figura do homem são-brasense, que participa na Procissão da Aleluia. O segundo e terceiros elementos que serão dados a conhecer na Páscoa de 2024 e 2025, representarão as próximas gerações dos seus filhos e netos.
Estiveram presentes no ato, os autores do projeto artístico, Manuel Belchior e Teresa Paulino, o presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, Vitor Guerreiro, a vice-presidente e vereadora com os pelouros do património e do turismo, Marlene Guerreiro e o presidente da Região de Turismo do Algarve, André Gomes.
Vitor Guerreiro considerou que a constituição do projeto artístico, "é uma dívida que estamos a pagar à comunidade são-brasense" apontando que o monumento permite imortalizar a Procissão da Aleluia e transmiti-la mesmo a quem visita o concelho noutras épocas do ano.
Perante as muitas pessoas que assistiram à inauguração, a vice-presidente Marlene Guerreiro, dedicou a obra a todos "os que sentem na alma a Procissão da Aleluia". Um evento que explicou ir muito além do evento religioso e que está no ADN dos são-brasenses e que agora é imortalizado com este monumento de arte urbana que se junta a outros que o Município tem vindo a impulsionar com vista à preservação da cultura, identidade e património do concelho, mas também com o objetivo de promover atratividade turística.
Convidado a inaugurar a primeira fase do monumento, o presidente da Região de Turismo do Algarve, André Gomes, apontou que o turismo religioso é mais um dos fatores de atratividade da região e sublinhou que a Procissão da Aleluia, integrada na Festa das Tochas Floridas, nome dado ao programa cultural e de animação associado à mesma, também dá um contributo importante neste âmbito.
André Gomes deixou ainda o desejo de que o monumento não seja apenas um elemento de atração turística, mas uma obra de arte que imortalize este momento especial são-brasense.
Já a artista Teresa Paulino confessou-se satisfeita com a obra e em particular por, desta vez, a ter num espaço acessível ao público. Manuel Belchior não escondeu a sua satisfação por, finalmente, apresentar a obra que, em virtude da pandemia COVID-19, viu a sua concretização e data de apresentação ser adiada para 2024.