Sociedade

Autarquia esclarece todas as fases que deram origem à construção da nova ponte sobre o Rio Gilão

Antiga ponte militar que dará lugar à nova ponte sobre o Rio Gilão
Antiga ponte militar que dará lugar à nova ponte sobre o Rio Gilão  
A Câmara Municipal de Tavira, decidiu esclarecer sobre as diligências tomadas ao longo dos últimos anos, para a concretização da empreitada da nova ponte sobre o Rio Gilão que se encontra a decorrer.

 
Em comunicado assinala que após mais de duas décadas, a designada ponte “provisória ou militar” tornou-se uma necessidade para a cidade. Como tal, foi necessário pensar numa nova ponte, pelo que foi aberto o procedimento para a elaboração do projeto de execução da infraestrutura, tendo sido convidadas a apresentar proposta 7 entidades, com a adjudicação a ficar sob a responsabilidade da empresa A2P Consult – Estudos e Projetos, Lda., pelo valor de €31.970,01 + IVA.
 
«Um projeto que durante o seu desenvolvimento, foi objeto de apreciação e parecer da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, da Docapesca e do Ministério da Defesa - Capitania do Porto de Tavira, tendo obtido pareceres favoráveis», assegura a edilidade, acrescentando «que foi também noticiado o facto, no site, nas redes sociais e na comunicação social, em março de 2016, bem como nas edições de janeiro de 2016 e 2017 da revista municipal».
 
Nesta última publicação, a edilidade lembra que «deixou clara qual a solução pensada, tendo informado tratar-se de uma estrutura de betão, assente em dois pilares, face à distância entre as margens. Frisou, ainda, a vontade de manter aberto o trânsito automóvel, tornando-se urgente a sua substituição por uma estrutura definitiva que garantisse as condições de segurança dos utentes». 
 
Quanto ao facto do projeto contemplar a circulação de automóveis ligeiros, num único sentido, a autarquia diz que essa questão «foi comunicada, desde a primeira hora, podendo não obstante, como já acontece, a circulação ser restringida por alguns períodos de tempo, atendendo à realização de iniciativas que o justifiquem».
 
No mesmo documento enviado à imprensa, é salientado que «desde 2016 que a obra foi referida e divulgada, nos stands das festas e feiras de Verão nas diferentes freguesias do concelho, além de constar nos programas eleitorais do atual executivo, cuja tramitação do processo iniciou-se em 2014».  
 
Já em janeiro de 2018, o executivo diz ter promovido uma sessão de apresentação do projeto, com a presença do Engº Júlio Appleton, responsável pela sua elaboração, destinada aos autarcas do concelho (membros da Assembleia Municipal, nos quais se incluem os Presidentes de Junta de Freguesia), «tendo sido explicado em detalhe a preocupação com a estética, a funcionalidade e o enquadramento com a envolvente».
 
Em março deste ano, foi publicada, na página oficial de Facebook do Município, a celebração do contrato com a empresa Tecnovia – Sociedade de Empreitadas, S.A., pelo valor de €1.472.334,10 + IVA e um prazo de execução de 500 dias, o qual recebeu o visto do Tribunal de Contas a 5 de agosto.
 
Para os responsáveis municipais, o desenho e a estrutura da nova ponte sobre o Rio Gilão, «corresponde a uma reinterpretação contemporânea das construções formais existentes no local, caracterizando-se pela simplicidade, leveza e qualidade de acabamentos».
 
Na sequência deste esclarecimento público, é convicção do executivo camarário, «ter agido com toda a transparência desde o início do projeto», que tem como objetivo final «a conjugação com outras intervenções já realizadas recentemente, e com a futura requalificação das margens, com projetos ainda em execução, privilegiando a circulação pedonal, as bicicletas e outros modos suaves, valorizando a zona nobre da cidade».