O Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira, celebrou no passado dia 20 de setembro o seu 25.º aniversário, data que coincidiu com a das Jornadas Europeias do Património, este ano subordinadas ao tema “Rotas, Redes e Conexões”.
Segundo a autarquia, um dos convidados especiais foi o jornalista, investigador e escritor, Carlos Guerreiro, que no âmbito da sua investigação apresentou alguns dos resultados no que concerne às Guerras Mundiais do séc. XX, nomeadamente a importância da aviação e da marinha, bem como as redes de espionagem e as conexões havidas entre os países.
Nota do município destaca também o concerto de Gonçalo Pescada que, para além de professor universitário e músico, regressou naquele momento ao museu – "local que frequentou assiduamente ao longo do seu percurso".
Na ocasião, o presidente da autarquia referiu que, o Museu Municipal de Arqueologia é o local onde se encontra “o ex-libris da cultura de Albufeira”, e que o espaço é “motivo de contentamento para todos”. “Necessitamos da História para percebermos o que somos”, referiu José Carlos Rolo, que aproveitou o momento para esclarecer que em 1999 o Museu teve 2500 visitas ao longo do ano, ao passo que em 2023 teve cerca de 12.600 visitas, acrescentando que integra a Rede Portuguesa de Museus desde 2003 e a Rede dos Museus do Algarve, desde 2007.
Por seu turno, o presidente da Assembleia Municipal, Francisco Oliveira, salientou a importância da cedência do espólio pela paróquia, na pessoa do Cónego José Rosa. Evidenciando a importância do Museu na construção da identidade de uma comunidade, Francisco Oliveira recordou a propósito da II Guerra Mundial o facto de, na linha das redes e conexões, ter sido Albufeira um dos locais a acolher temporariamente diversas crianças que ficaram órfãs de guerra, vindas essencialmente da Áustria.
No âmbito desta celebração, teve lugar na manhã desse dia, na Escola EB1, 2 e 3 da Guia, uma palestra intitulada "Portugal 1939-1945 - Refugiados e Espiões”, também por Carlos Guerreiro.