Sociedade

Namoradas usaram dedos de Diogo para desbloquear telemóvel

Segundo descreve o Jornal de Notícias as duas cúmplices, "inspiraram-se na série policial Dexter para planear e concretizar o homicídio e o desmembramento do corpo de Diogo Gonçalves, de 21 anos".

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Como se sabe o objetivo era roubar 70 mil euros que a vítima detinha.
 
O jornal refere que as namoradas que estão em prisão preventiva em Tires, explicaram os atos cometidos "com frieza" à PJ e ao juiz do Tribunal de Portimão, com uma única preocupação, para que não fossem separadas na prisão.
 
Recorde-se que Maria Malveiro, segurança, 19 anos, e Mariana Fonseca, enfermeira, 23, são suspeitas de homicídio, profanação de cadáver e furto.
 
A mesma fonte explica que Maria conheceu Diogo, técnico de informática, no hotel onde trabalhavam. Diogo confidenciou que tinha recebido uma indemnização devido à morte da mãe na sequência de um atropelamento em 2016 e mostrava-se interessado por Maria. Foi com base nessa informação que Maria e Mariana planearam assassinar Diogo. 
 
O jovem foi seduzido para receber Maria em casa, no passado dia 20 de março, tendo aí começado o plano diabólico, com Maria a "drogar" a vítima com recurso a um calmante que colocou no sumo de laranja. Já sem forças a vítima foi amarrada a uma cadeira, entrando em ação Mariana que se encontrava no carro à espera. Maria "apertou-lhe o pescoço até a enfermeira confirmar que já não tinha sinais vitais", acrescenta o JN.
 
As duas mulheres, entraram depois num esquema de um filme de terror, em que cortaram o polegar e o indicador da mão direita da vítima "para conseguirem desbloquear os telemóveis através das impressões digitais". Depois e segundo se lê na mesma fonte, "colocaram o corpo no porta-bagagens do carro da vítima, regressaram a casa, em Lagos, e foram dormir".
 
No dia seguinte "cortaram as mãos, os antebraços, os pés e a cabeça e guardaram em sacos de plástico, na bagageira do carro e no dia 22 foram a Sagres onde abandonaram a viatura de Diogo e parte do corpo. Passados dois dias foram de Lagos a Tavira onde se desfizeram da cabeça, mãos e pés do jovem". 
 
As namoradas fizerem levantamentos e transferências com o cartão multibanco, que segundo descreve o JN, representou "pouco mais de dois mil euros".