Comportamentos

Não permita que alguém o/a agrida!

 
É fundamental ter em conta que a agressão é crime, pelo que, ninguém deve aceitar qualquer tipo de violência ou assistir a cenas de agressão sem fazer queixa às autoridades e pedir ajuda.

Se for agredido/a ou testemunhar uma agressão, tente atrair atenção para o incidente, procure  segurança, peça ajuda, uma vez que,  uma multidão pode parar ou prevenir um crime de ódio.
 
Em caso de emergência ligue para o 112 e tenha em atenção que, se for agredido, não deve mudar de roupas, tomar duche nem se lavar, já que pode destruir provas importantes para o processo. Contacte de imediato um hospital para receber ajuda e apresente uma denúncia à polícia.
 
Nessa queixa a apresentar às autoridades policiais, deverá relatar todos os pormenores sobre o incidente, inclusive se pensa que a agressão foi motivada pela orientação sexual, identidade de género, expressão de género ou uma combinação destes e outros fatores (por exemplo, racismo).
 
A polícia tem a obrigação de tratar a vítima de uma forma correta.
 
Ao mesmo tempo, é importante saber que deve estar preparado para evitar a agressão, prestando atenção ao meio envolvente em que se movimenta, perceber se existe qualquer tipo de perigo que possa ser evitado.
 
Procure conhecer bem os locais que frequenta, as pessoas e até que ponto as mesmas são de confiança.
 
Quando a violência ocorre no ambiente doméstico, tenha em conta que estará sempre na presença do agressor e logo, sujeito à agressão. Nesses casos, deverá solicitar a ajuda das autoridades sejam elas policiais ou a APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima para que, em conjunto, seja estudada a melhor forma de sair do lar, minimizando o ódio do agressor. Proteja as crianças da violência e peça ajuda imediata para o caso de viver num ambiente nessas condições.
 
Tenha em mente que, uma criança que cresce num ambiente violento, terá muitas mais probabilidades de se tornar num agressor, isto para além do sofrimento que acarreta para pais e filhos coabitarem num ambiente desse género. Não se sujeite a esse silêncio sufocante, muito menos obrigue os seus filhos a fazerem parte dessa realidade. Peça ajuda e liberte-se de uma realidade que não lhe pertence, já que ninguém se deve sujeitar a maus tratos de qualquer espécie.
 
Vigie também os idosos nos lares ou em casa quando os cuidados dependem de outras pessoas. Não permita que um idoso seja agredido de qualquer forma, esteja atento e faça queixa imediata ás autoridades em caso de presença de sinais de alerta; algo que se afasta da rotina normal do idoso, algo que lhe gere desconfiança. Procure apoio hospitalar e faça queixa ás autoridades. A APAV presta igualmente apoio nestes casos, por isso, contacte esta associação em caso de dúvida ou de necessidade de apoio.
 
Fátima Fernandes