Sociedade

Nas Praias de Vila do Bispo pode tirar fotos em formato de prancha

As 11 praias do concelho de Vila do Bispo com Bandeira Azul dispõem de um novo atrativo para os veraneantes, trata-se de painéis para tirar fotografias em formato de prancha.

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Assim, em cada praia é possível encontrar um painel decorado com um tema alusivo a essa praia.
 
Trata-se de um projeto idealizado pela autarquia e concretizado pelo ilustrador Pedro Seromenho que tem como objetivo assinalar o feito do município ter recebido o galardão da Bandeira Azul através da arte, da cor e da singularidade. 
 
Nesta perspetiva resultou o Zavial e os mexilhões, a Ingrina e o menir, o Castelejo e os perceves, a Cordoama e o bodyboard da Joana Schenker, a Salema e os dinossauros, o Burgau e o polvo, as Cabanas Velhas e as estrelas-do-mar, o Tonel e o surf, a Mareta e os golfinhos, o Martinhal e o windsurf e o Beliche e a onda gigante.
 
Segundo explica a autarquia, para implementar este projeto estudou-se a localização geográfica, a envolvente ambiental e a temática, de forma a idealizar uma imagem que fosse representativa não só da praia em si, mas de toda a sua riqueza e história. 
 
A técnica escolhida foi a ilustração digital uma vez que permite trabalhar com rapidez e em grande escala. 
 
Os painéis com dois metros de altura, foram pensados em tamanho real para incorporar as expressões das crianças e dos pais numa ótica de descontração e lazer.
 
“Nesta sociedade moderna em que a foto de família e a “selfie” navegam a todo o vapor nas redes sociais, creio que o projeto ganhará uma maior dimensão e amplitude na interação com os veraneantes. Quando pensei no público-alvo, visualizei uma família com crianças”, contou o autor que se mostrou orgulhoso por ter ficado ligado ao projeto.
 
Nestas onze ilustrações, Pedro Seromenho destacou a componente afetiva do que sentiu ou vivenciou. O autor considera-se um filho da terra, com a família em Vila do Bispo e uma infância passada com os seus avós maternos: “Passei a minha juventude a frequentar todas estas praias mas, para mim, a mais especial é o Castelejo. Foi onde encontrei a inspiração para escrever alguns dos meus livros e fazer muitas das minhas ilustrações. O meu pseudónimo é também uma homenagem ao meu avô José Seromenho e a todos os marisqueiros que lutam ou lutaram no mar por um punhado de perceves.”