A Inframoura desenvolveu um ambicioso plano de descarbonização com vista à redução em 30% as emissões de CO2 da empresa até 2028.
Segundo a empresa municipal o plano já se encontra em implementação, tendo iniciado com a adaptação das instalações da sede com a adoção de tecnologias mais eficientes, nomeadamente para a iluminação dos espaços de trabalho e instalação de central fotovoltaica em 2018, que assegura uma autonomia energética na ordem dos 95%.
Em 2019 a empresa alargou a iniciativa de introdução de energias renováveis aos sistemas de armazenamento e distribuição de água, com a instalação de duas novas centrais fotovoltaicas.
Também os estaleiros foram abrangidos com a instalação de central fotovoltaica, incluindo ainda a transição energética com a produção de água quente com recurso ao aproveitamento da energia solar.
Em fase de conclusão encontra-se ainda um projeto inovador de armazenamento do excedente de energia produzido pela central fotovoltaica da sede da Inframoura.
A solução de armazenamento de energia recorre a baterias de iões de lítio, usadas anteriormente em veículos elétricos, viabilizando a sua reutilização para uma segunda vida útil, o que constitui um projeto pioneiro a nível nacional, assegura a Inframoura.
A solução agora implementada no edifício sede da empresa permitirá uma autonomia de 100% da rede elétrica de distribuição convencional, recorrendo à mesma apenas em caso de contingência.
Este conjunto de medidas promovem a redução de cerca de 60ton CO2, eq/ano, o que representa cerca de 10% das emissões produzidas pela atividade da empresa, alinhando a sua atividade com a Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas do município de Loulé, do recente Plano Nacional Energia Clima (PNEC 2030) e das diretrizes da União Europeia.