Segundo informa a autarquia, na voz do seu presidente, José Amarelinho, em 2010, circulou uma informação do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), onde os municípios tiveram conhecimento da eventual intenção da Direção Geral de Contribuições e Impostos de levar a efeito o encerramento de vários Serviços Locais de Finanças no Algarve.
A mesma nota adianta que em reunião dos Serviços de Finanças do Algarve, terá sido referido por um alto responsável, que “após as eleições autárquicas, o Governo estará a preparar o encerramento das Repartições de Finanças de Alcoutim, Castro Marim, São Brás de Alportel, Monchique, Aljezur e Vila do Bispo”.
Informação que a confirmar-se é mais um forte ataque à autonomia local e à qualidade de vida das populações, contribuindo uma vez mais para provocar o êxodo dos territórios já de si de baixa densidade, refere o autarca.
Situação que se torna ainda mais gravosa para Aljezur, atendendo a que o município tem uma população muito envelhecida, com uma larga percentagem de residentes idosos com dificuldade de se deslocar, por meios próprios, aos grandes centros urbanos.
Conscientes da necessidade de modernizar e reorganizar a administração pública, o executivo de Aljezur considera que o processo de reorganização de serviços de finanças, deve ser um processo feito de forma "transparente e participado pelos seus profissionais, negociado, explicado e jamais imposto, bem como pelas autarquias locais e cidadãos"
A autarquia solicitou hoje à Direção Geral de Finanças mais esclarecimentos acerca desta matéria.
Algarve Primeiro
