Sociedade

Nova reitora da Universidade do Algarve quer reforçar inclusão e investigação

Alexandra Teodósio - Reitora da Universidade do Algarve
Alexandra Teodósio - Reitora da Universidade do Algarve  
Foto - UAlg
A nova reitora da Universidade do Algarve (UAlg), Alexandra Teodósio, definiu uma visão estratégica para o seu mandato intitulada “Horizonte 2030”, defendendo a transformação da instituição num referencial de sustentabilidade, inclusão e investigação com projeção global.

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A primeira mulher a assumir a liderança da UAlg apresentou esta visão no discurso de tomada de posse como reitora, na quarta-feira, cerimónia que decorreu no Dia da Universidade, assinalando o 46.º aniversário da instituição.

Em comunicado, a UAlg refere que na sua intervenção a nova reitora destacou o reforço de um modelo de ensino-aprendizagem mais sustentável, assente na inovação pedagógica e sublinhou a necessidade de promover investigação transdisciplinar, centrada em ecossistemas estratégicos como a economia azul e a abordagem ‘One Health’.

Alexandra Teodósio advertiu que, apesar dos avanços na internacionalização e na investigação, a UAlg continua limitada por constrangimentos de financiamento associados ao estatuto do Algarve como região em transição, que reduz o cofinanciamento para 60% (face a 85% noutras regiões).

A Universidade vai insistir junto do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) na obtenção dos 40% em falta para infraestruturas estratégicas, como residências universitárias, garantindo quartos de qualidade para estudantes bolseiros e a quota de 50% no Plano de Reestruturação e Resiliência (PRR), assegurou a reitora.

Por seu lado, o reitor cessante, Paulo Águas, também citado na nota, despediu-se afirmando sentir a “missão cumprida” e sublinhando que, apesar de “nem tudo” ter sido possível, as decisões foram tomadas com “sentido institucional” e “transparência”.

No balanço dos dois mandatos iniciados em 2017, Paulo Águas destacou o aumento de 40% no número de estudantes e de 50% nos diplomados, bem como o crescimento das receitas, com a receita cobrada em 2025 a ultrapassar, pela primeira vez, os 100 milhões de euros.