Valentim Loureiro tinha um esquema secreto montado na Câmara que lhe permitia entrar e sair sem ser visto pelos olhares “alheios”.
Trata-se de um elevador “secreto” com ligação directa ao parque de estacionamento privativo onde só havia lugar para duas viaturas: a sua e a da filha.
Desta forma, o autarca e Daniela Himmel, podiam entrar e sair quando quisessem, tudo porque depois de estacionar no parque e, longe dos olhares indesejados, o major entrava no edifício da Câmara por uma porta secundária, e percorria um corredor de acesso muito restrito até ao elevador, que só funcionava com uma chave.
O elevador só subia ao primeiro andar, onde é o gabinete da presidência, depois de introduzido um código secreto.