Economia

O que vai ficar mais caro em Janeiro

É já habitual ocorrerem mexidas nos preços no início de cada ano, pelo que, vale a pena anotar os aumentos previstos para que possa fazer melhor as suas contas.

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De acordo com as contas do Orçamento de Estado para 2018, vai ficar mais caro ir ao supermercado e comprar carro novo.
 
Com os efeitos da subida de impostos indiretos e especiais, prevista no Orçamento do Estado, os portugueses vão ter de suportar os aumentos na lista de compras de supermercado, mas também dos produtos assinalados como prejudiciais para a saúde, como os salgados e os açucarados.
 
A partir de Janeiro, os consumidores vão pagar mais pelas batatas fritas, bolachas e flocos de cereais.
 
Com o sal na mira das prioridades a cortar na alimentação, também os produtos salgados vão ser incluídos na lista dos Impostos Especiais sobre o Consumo (IABA), onde constam já os combustíveis, o tabaco, as bebidas alcoólicas e as bebidas açucaradas. Com este novo imposto, vão ser castigados todos os produtos com excesso de sal, como bolachas e biscoitos, flocos de cereais e barritas, batatas fritas e desidratadas.
 
Um pacote de batatas fritas de 180 gramas, vai custar mais 18 cêntimos e um pacote de bolachas, deve encarecer, em média, 20 cêntimos.
 
Os sumos, refrigerantes e néctares também foram convocados para o aumento.
 
No OE 2018, o imposto sobre as bebidas açucaradas vai ser alargado e agravado. A chamada ‘fat tax’ vai subir 1,5% e, além de se aplicar a sumos e refrigerantes, vai agora taxar também os néctares de frutos, que antes tinham ficado isentos.
 
Com os aumentos no horizonte, o preço de uma lata de coca-cola, por exemplo, vai subir cerca de 5,5 cêntimos.
 
Também o whisky e a cerveja vão ficar mais caros. 
 
Com a atualização da taxa em linha com a inflação, o preço de uma cerveja pode subir um cêntimo e uma garrafa de whisky deverá ficar 5 cêntimos mais cara.
 
O tabaco é uma das surpresas deste Orçamento. O Governo decidiu não carregar no imposto sobre o tabaco, pela primeira vez, em muito tempo. A componente fixa do imposto vai subir 1,4%, em linha com a inflação, o que não deve exigir uma subida dos preços por parte dos produtores.
 
Para quem quer comprar carro novo no próximo ano, saiba que, três impostos vão subir: O Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), o Imposto Sobre Veículos (ISV) e o Imposto Único de Circulação (IUC). Vão subir 1,4%, em linha com a inflação prevista.