Cultura

Obra: «Adivinhas Portuguesas Recolhidas no Algarve» apresentada em Loulé e Albufeira

A Associação de Pesquisa e Estudo da Oralidade (APEOralidade) acaba de publicar «Adivinhas Portuguesas Recolhidas no Algarve – Do imaginário de um povo que mantém viva a partilha em jogo adivinhístico», de José Ruivinho Brazão.

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A obra tem o prefácio de Arnaldo Saraiva, da Universidade do Porto, que fará a apresentação a 11 de maio, pelas 18h30, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé; e no dia seguinte, 12 de maio, pelas 17 horas, na Biblioteca Municipal Lídia Jorge, em Albufeira.  
 
Com mais de mil adivinhas, apresentadas por ordem alfabética, esta obra surpreende, à partida, pelo seu formato de 21x21cm e pela ilustração, assinada por Luís M. Santos e Rui Lopes, alunos do curso de Design e Comunicação da Escola Superior de Comunicação e Educação (ESEC) - Universidade do Algarve (UAlg), sob orientação de Joana Lessa.
 
Ao longo da obra, composta por 299 páginas, o leitor poderá encontrar uma harmonia que resulta da conjugação de texto e notas, sempre enquadradas pelo percurso, estratégia e critérios adotados na recolha e transcrição, seleção e decisão das modalidades formais.
 
José Ruivinho Brazão persegue e desvenda a retórica da adivinha, pondo a descoberto a poética e o puro prazer que a envolvem; a presença da mulher e a expressão da pessoa sem reservas; a engenharia das letras e dos números, resume a mesma associação em comunicado.
 
A APEOralidade, nascida em 2002, tem por objetivo a investigação e o estudo da tradição oral, uma ação que decorre desde 1994, centrada nos microcampos de Paderne e Boliqueime, com apoio das respetivas câmaras: o produto dirige-se às Bibliotecas Escolares e à pedagogia. Em todo o percurso, o investigador envolve os dadores dos saberes da tradição oral e, sobretudo, as que designou por “Moças Nagragadas”, conclui.