Cultura

Obra de Eduardo M. Raposo apresentada na Biblioteca Municipal de Silves

O Município de Silves promove a apresentação do livro "Amor e Vinho. Da Poesia Luso-Árabe à Nova Música Portuguesa (Séculos XI/XXI)", da autoria de Eduardo M. Raposo.

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A iniciativa que terá lugar na Biblioteca Municipal de Silves, no dia 18 de março, pelas 18h30, inclui a degustação dos Vinhos de Silves e a interpretação de alguns temas musicais, com a participação de Eduardo Ramos.
 
A autarquia descreve em nota de imprensa, que a apresentação da obra contará com a presença de Rogério de Brito e de José Veloso, "numa interessante abordagem de como os temas amor, vinho, poesia, música e a luta pela liberdade se relacionam e se encontram tão intimamente ligados à História de Portugal".
 
A iniciativa, resulta de uma parceria entre o Município de Silves, Centro de Estudos Documentais do Alentejo, editora Colibri e Paxá Wines.
 
Sobre Eduardo M. Raposo, a mesma nota adianta que o autor nasceu em 1962 na Funcheira, Ourique. Com quase 5 anos rumou à Diáspora. Posteriormente, na inquietação do "ser português", tem percorrido a utopia do imenso Sul. Assim chegou à escrita, há quase 40 anos - jornalismo e não só.
 
Nos anos 80 iniciou intensa atividade de intervenção cultural e em 90 de investigação académica e associativista, que permanece, onde a busca da totalidade do ser e o belo estão presentes. Dirigiu/dirige revistas culturais (Memória Alentejana) organizou mais de 80 colóquios, tertúlias e encontros culturais, publicou 500 artigos e entrevistas na imprensa.
 
Divulgou o «Canto de Intervenção» e o «Cante» em publicações científicas (Estudios Extremeños) e congressos internacionais (PHI CHAM, Sorbonne, 2019). Apresentou dezenas de espetáculos de música e poesia e fez conferências (Casa da Música). Organizou homenagens a Lorca, Urbano, Adriano, Almutâmide, Brito Camacho, Mestre Salgueiro e outros.
 
Publicou seis livros: três biografias (Cláudio Torres, Urbano, Fonte Santa), dirigiu uma antologia poética, dois sobre o «Canto de Intervenção» e participou na Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX. Construtor de utopias e tolerante radical é doutor em História da Cultura e das Mentalidades Contemporâneas e investigador do CHAM da FCSH/UNL. Integra a Comissão Científica do II Congresso sobre o «Cante», em preparação e está a desenvolver estudos sobre o «Cante» e as tabernas.