A 2ª edição da “Oficina de Identificação de Anfíbios” decorreu em ambiente online, durante três horas, na tarde de sábado, 10 de outubro.
Rãs, relas, sapos, salamandras e tritões atraíram a atenção das 25 pessoas que participaram na 2.ª Oficina de Identificação de Anfíbios, integrada na Semana da Educação e Iniciativas de Voluntariado Ambiental(SEIVA) 2020.
Em nota de imprensa, a autarquia de Lagoa regista que, os participantes oriundos de norte a sul do país, esgotaram rapidamente as inscrições disponíveis, tal como tinha já acontecido na primeira edição.
Durante a sessão online deram-se a conhecer diferentes espécies de anfíbios, as suas características distintivas e a importância das funções que desempenham nos ecossistemas. Ficaram em evidência os encantos de cada espécie, reforçou.
Segundo a mesma publicação, esta Oficina concentrou-se nos mais ameaçados e «mal-amados» vertebrados aquáticos do nosso país. «Talvez por habitarem lugares húmidos e sombrios, num modo de vida misterioso e resguardado da maior parte dos olhares, os anfíbios sofrem perseguições geradas pela ignorância, medo e superstição», anotou a mesma fonte, acrescentando que, um dos objetivos da iniciativa foi contrariar esse modo de olhar para o mundo natural.
De realçar que, a Câmara Municipal de Lagoa e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) associaram-se uma vez mais, para a promoção da literacia científica e da educação ambiental. No ano dedicado à sustentabilidade, o município pretende sensibilizar para a importância da conservação de habitats onde os anfíbios possam prosperar, uma vez que a destruição dos ecossistemas onde vivem é a sua maior ameaça, sublinhou.
Na mesma nota, a edilidade lembra que, a opção pelo formato online «deveu-se à vontade de manter as atividades de descoberta do meio num contexto de minimização de situações potenciadoras de dispersão da covid-19».