"Quando estava na barriga da minha mamã fui infetado por um vírus chamado 'Citomegalovírus', mas nem os médicos do público, nem os do privado detetaram nada". É a primeira frase que se pode ler na campanha de angariação de fundos que a sua mãe pôs em marcha na plataforma GoFundMe. O motivo: poder financiar as terapias do filho.
No texto da campanha, pode ler-se que, na sequência das malformações cerebrais que lhe foram diagnosticadas, Rafael não anda, não gatinha, não se consegue sentar sem apoio, tem muita dificuldade em controlar o pescoço e não agarra em objetos. Na sequência de "dezenas de convulsões" e "vários internamentos", a mãe teve de deixar de trabalhar para assumir o cuidado do filho e, uma vez que havia começado a trabalhar por conta própria antes do nascimento de Rafael, "está em casa sem receber nada da Segurança Social."
Rafael precisaria de várias terapias que o atual orçamento familiar não permite, e a mãe decidiu lançar um crowdfunding na GoFundMe para permitir ao menino de três anos realizar mais horas de terapia semanal e completar um ciclo de terapias intensivas que, acreditam, lhe podem trazer melhor qualidade de vida.