Sociedade

OLHÃO:Centro Rias pede apoio para dar resposta a tantos "doentes"

Ao longo de todo o ano o RIAS está aberto para receber animais selvagens feridos encontrados no Algarve e Baixo Alentejo. Nos últimos 3 anos tem-se verificado um aumento substancial do número de animais que chegam ao centro, tendo 2016 sido o ano recorde com 1977 animais recebidos, informou hoje o Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens, sediado no Parque Natural da Ria Formosa em Marim.

PUB
 
Desde janeiro de 2017, o RIAS já recebeu 1110 animais selvagens entregues tanto por pessoas particulares, como pelas autoridades responsáveis, o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas e as equipas SEPNA da GNR. Neste momento estão em recuperação 157 animais, entre os quais águias, corujas, falcões, cegonhas, ouriços-cacheiros, cágados, andorinhas e até uma lontra.
 
É no verão que o trabalho no centro é mais intenso, tanto devido ao aumento da população na região durante esta época que resulta num maior número de animais detectados no campo, como devido aos juvenis de aves nascidos na primavera e, que nesta altura, experimentam realizar os primeiros voos, muitas das vezes sem sucesso.
 
Assim, nos últimos dois meses (Junho e Julho) o RIAS recebeu 649 animais, o que faz uma média de 11 animais por dia e representam 58% de todos os ingressos do ano.
 
Relativamente a devoluções à natureza, também estes meses são muito agitados, sendo que só em Junho e Julho foram devolvidos ao seu habitat 202 animais recuperados pelo centro.
 
Este número representa 50% das libertações feitas este ano.
 
Com uma equipa fixa de apenas 5 técnicos, o bom funcionamento do RIAS só é possível graças à ajuda de voluntários e a donativos de particulares e empresas, a quem agradecem.
 
Se quiser contribuir para esta causa pode contactar o centro RIAS pelo email [email protected], pelo 927659313, ou fazer directamente o seu donativo para o IBAN PT50003505550004877083028 (CGD
Olhão).