A Câmara Municipal de Lagos aprovou, a proposta de Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2016, que definem as linhas de desenvolvimento estratégico, no valor global de 99.759,58 euros.
A área social e a gestão com "rigor, transparência e consolidação" dos recursos da autarquia, são consideradas pelo novo executivo municipal como as vertentes prioritárias de ação para o próximo ano.
O documento agora aprovado reflete, segundo a edilidade, o enquadramento legal setorial, designadamente, a Lei dos Compromissos e dos pagamentos em atraso, o PAEL - Programa de Apoio à Economia Local, nomeadamente das medidas incluídas no PAF – Plano de Ajustamento Financeiro - e o Novo Regime Jurídico da Atividade Empresarial Local.
De acordo com a Presidente da autarquia, Maria Joaquina Matos, “a consolidação desta política é o nosso desígnio para 2016. Os desafios são permanentes e as incertezas continuam a ser muitas, contudo, o rigor e responsabilidade com que olhamos para as batalhas do dia-a-dia têm-nos permitido equilibrar a nossa situação financeira e têm-nos recolocado no rumo certo”.
No que diz respeito às principais iniciativas e apostas para o próximo ano, foram elencadas algumas como a implementação da segunda edição do Orçamento Participativo; a melhoria das vias de comunicação (quer dentro da cidade, quer na sua envolvente, quer nas freguesias) e a afirmação da identidade de Lagos enquanto cidade de riqueza histórica e patrimonial.
A requalificação dos espaços públicos e do património terão especial atenção no próximo ano, sendo que neste ponto foram apontadas ações no Centro Cultural de Lagos, que continuará a ser, alvo de intervenções estruturais e requalificações, “que em muito dignificarão este equipamento de referência e protagonismo na elevação cultural do nosso concelho” e o Edifício do Mercado dos Escravos, que tem, igualmente, sido alvo de requalificação estrutural e de conteúdos, perspetivando-se a sua reabertura ao público no início de 2016.
De acordo com o executivo, “pretende-se que Lagos afirme o seu posicionamento na rota dos Descobrimentos, quer a nível nacional, quer a nível internacional, criando um nicho de mercado, nomeadamente com o turismo histórico”.
O executivo quer alargar a oferta noutros espaços municipais nomeadamente, no Museu Municipal Dr. José Formosinho/ Igreja de Santo António, que também têm vindo a ser alvo de uma série de intervenções, ou mesmo a nova ala/ampliação do Museu, que encontrará lugar nas antigas instalações da Polícia de Segurança Pública e que, dedicada à Arqueologia, “promete, para além de uma maior dignificação das nossas ancestralidades, um novo olhar sobre esta vertente da nossa história”, afirma o documento.
Também a requalificação do Parque Habitacional Municipal continuará a ser uma prioridade para este executivo, bem como o incentivo à educação e ao desporto.