Na reunião de câmara realizada hoje, a autarquia informa em comunicado, que os vereadores não permanentes do PSD e do PS, chumbaram a proposta de orçamento apresentada pela maioria CDU na autarquia.
O mesmo comunicado destaca que "o executivo promoveu reuniões prévias de auscultação dos partidos políticos representados na Assembleia Municipal e dos Presidentes das Juntas/Uniões de Freguesias do concelho, para além da consulta às associações e colectividades, e aos trabalhadores da autarquia, no sentido de recolher contributos para a proposta de orçamento".
O orçamento proposto no montante global de 32,6 milhões de euros é o mais baixo de sempre, confirma a edilidade, o investimento efetivo proposto situa-se nos 3 milhões de euros.
O documento proposto preconiza, as transferências para as Juntas/Uniões de Freguesias acordadas e protocoladas para os 4 anos de mandato.
As transferências para as Corporações de Bombeiros, Clubes, Coletividades e Instituições, após uma aumento substancial no ano anterior de 170 mil euros, voltam a ter um aumento de 70 mil euros.
As propostas do PSD e PS, na sua quase totalidade, encontram-se contempladas no orçamento, refere a autarquia, no último dia, foram ainda introduzidos novos projetos no orçamento com a construção/reabilitação de edifício para sede da Junta de Freguesia de Armação de Pêra; a elaboração/alteração de projetos relativos ao Casino de Armação de Pêra e o apoio a pessoas/famílias em situação de vulnerabilidade.
O executivo de Rosa Palma, "não entende, a declaração de voto apresentada pelo PS (o PSD não entregou) que refere como razões para a rejeição do orçamento, dotar uma verba que permita a criação de um instrumento de apoio a munícipes em situação económica desfavorecida; para a promoção da economia local, e a remodelação e revitalização dos mercados municipais de Silves e S. B. de Messines".
O mesmo comunicado adianta que "todas estas situações estão previstas na proposta de orçamento, em sede de Grandes Opções do Plano".
Finalmente a maioria CDU, refere para "que não se faça do orçamento, um instrumento de luta partidária, joguetes políticos e revanches pessoais".