Sociedade

Movimentos sociais com ações no Algarve para “descontaminar a economia e as relações sociais”

Em comunicado, várias organizações dos movimentos sociais convocam uma semana de ação de 20 a 26 de julho, “que pretende colocar uma perspetiva de justiça social e justiça climática” no centro da agenda para a recuperação após a pandemia.

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A iniciativa é co-organizada pela Art for Change, a Assembleia Ação pela Habitação, a Brigada Estudantil, o Climáximo, a Greve Climática Estudantil e o Sindicato dos Trabalhadores de Call Center e dá pelo nome de “DescontaminAcção – Semana de Acção para Descontaminar a Economia”.
 
As organizadoras defendem que neste período de recuperação da pandemia é necessária uma perspetiva “clara de justiça social e climática” que ponha no centro os serviços públicos e os direitos básicos e reiteram a importância de juntar forças entre as diversas lutas “para enfrentar as raízes comuns dos problemas sociais”.
 
As organizações que promovem esta iniciativa dizem ainda que “querem descontaminar a economia e as relações sociais, que produzem constantemente viroses mortíferas”, como a crise climática, o racismo e o colonialismo, a precariedade e o desemprego, o patriarcado e a lgbtqfobia, a especulação imobiliária e os despejos.
 
Segundo avança a organização no mesmo comunicado, “haverá ações em vários pontos do país”, organizadas por vários coletivos de diferentes setores das lutas sociais, sempre com atenção à segurança sanitária. 
 
Na região do Algarve decorrerão duas ações no âmbito da luta estudantil e climática.
 
De acordo com a mesma publicação, a Brigada Estudantil convoca uma vigília para dia 23 de julho às 15 horas à entrada do Campus da Penha em Faro. No dia 24 de julho a Greve Climática Estudantil terá uma performance "Mudaram-se os tempos, mas não as vontades" em 4 localidades: Faro (9h30, Mercado Municipal); Albufeira (11h30, Câmara Municipal); Portimão (15h00, Jardim das Águas Livres); Lagos (17h00, Mercado dos Escravos).
 
No final do comunicado, as organizações intervenientes deixam um apelo à participação de todos, numa luta que dizem ser igualmente de todos.