Política

Órgãos autárquicos de Silves tomaram posse numa cerimónia realizada nos Paços do Concelho

A tomada de posse dos novos órgãos autárquicos do Município de Silves teve esta segunda-feira, numa cerimónia realizada nos Paços do Concelho.

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Na sequência das eleições autárquicas realizadas no passado dia 26 de setembro, Rosa Palma tomou posse como Presidente da Câmara Municipal, tendo tem como vereadores Luíza Conduto Luís, Maxime Sousa Bispo, Tiago Raposo, da CDU (força politica que obteve 43,10% dos votos); João Garcia e Luís Guia do PSD (com 23,18% dos votos); e Luís Guerreiro, do PS (18,97% dos votos).
 
Para a Assembleia Municipal, a CDU obteve 37,53% dos votos e a atribuição de 10 mandatos; o PPD/PSD obteve 21,86% dos votos, correspondentes a 5 mandatos; o PS obteve 21,45% dos votos e a atribuição de 5 mandatos e o partido CHEGA conseguiu obter 1 mandato, com 5,76% dos votos. Da primeira reunião do órgão deliberativo, a Assembleia Municipal elegeu Ana Sofia Ferreira (PS) para Presidente, Rui Jorge Paulino (PSD) para 1.º Secretário e Fátima Matos (PS) para 2.ª Secretária. Integram, ainda, por inerência a Assembleia Municipal, os Presidentes de Junta de Freguesia de Armação de Pêra (PSD), S. Bartolomeu de Messines (CDU), S. Marcos da Serra (PSD) e de Silves (CDU); e União de Freguesias de Alcantarilha e Pêra (PS) e de Algoz e Tunes (PSD).
 
 
Na sessão solene, a Presidente da Câmara falou do serviço público, frisando que “estamos aqui para servir. E fá-lo-emos com a mesma determinação com que iniciámos esta função, mantendo elevados níveis de exigência. Porque sabemos que atrás do tempo outro tempo vem, e a nossa missão é deixar raízes para o futuro e estabelecer laços que as consolidem”.
 
Rosa Palma, quer “consolidar e aprofundar o trabalho realizado durante o mandato findo, nas várias áreas de intervenção municipal”, nomeadamente no que diz respeito a “insistir junto do Governo para a concretização de projetos fundamentais para o desenvolvimento do nosso território de que são exemplos o desassoreamento do Rio Arade, a construção do Estabelecimento Prisional Regional na Portela de Messines e a requalificação da Estrada Nacional n.º 124 – Silves-Porto de Lagos” além da necessidade de “continuar a lutar contra um processo de transferência de encargos da administração central para a administração local, que não está a ser conduzido da melhor maneira e que poderá prejudicar as populações e a nossa capacidade para intervir na resolução dos problemas locais”, criticou.
 
Para este último mandato, vincou que a sua equipa vai continuar, “a aspiração de trabalhar em prol do bem-estar e da melhoria da qualidade de vida das nossas populações, em todas as suas localidades e lugares, onde quer que resida e trabalhe um habitante deste histórico e rico concelho de Silves”.