Política

PAN questiona Câmara de Faro sobre remoção de árvores no Largo da Sé

 
O PAN – Pessoas – Animais – Natureza questionou a Câmara Municipal de Faro relativamente à remoção, "sem qualquer aviso prévio", de seis laranjeiras do largo da Sé.

 
De acordo com o noticiado na comunicação social, o executivo afirma que as árvores “foram apenas retiradas do local, após relatório técnico, para tratamento, por se encontrarem identificadas como estando em mau estado” e que “serão recolocadas em breve no espaço público, caso este tratamento surta efeito”.
 
Ainda assim, o PAN quer que o executivo responda a algumas questões, como qual a justificação para a retirada das árvores, "visto ser um procedimento bastante anormal e eventualmente mais custoso para o erário público"; para onde
foram levadas as árvores e que técnica será usada para resolver o alegado problema identificado nas mesmas; "se ao retirar árvores doentes do seu local, afetando as suas raízes, não coloca ainda mais pressão sobre o eventual estado sanitário frágil das mesmas"; e quando irão estas árvores ser devolvidas ao Largo da Sé.
 
Paulo Baptista, deputado na Assembleia Municipal de Faro afirma que «por várias vezes temos vindo a reforçar a necessidade de preservar e melhorar o património natural e espaços verdes no município, com vista à diminuição da poluição, à promoção da biodiversidade e melhoramento dos indicadores referentes à saúde pública e aproximação dos cidadãos à natureza. É urgente apostar numa necessária educação e consciencialização dos munícipes para a proteção ambiental», defende.
 
Apesar do PAN ter votado favoravelmente o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (PMAAC) apresentado pelo executivo, «é fundamental que os planos deixem o papel e passem à prática», acrescenta Paulo Baptista.
 
Em setembro, o partido diz que vai apresentar uma proposta no sentido de Faro aderir à Rede de Cidades Protetoras da Terra. Paulo Baptista refere que «da parte do Executivo, é fundamental haver um compromisso para que as suas decisões de investimentos futuros estejam em concordância com os planos de adaptação às alterações climáticas, tanto o intermunicipal como o municipal. Só assim poderemos aspirar a que Faro seja uma cidade mais amiga do Ambiente com responsabilidades acrescidas enquanto capital de Distrito”.