No próximo dia 8 de dezembro, assinalam-se 10 anos de portagens na Via do Infante.
Os comunistas lembram que as portagens chegaram à Via do Infante pela mão do Governo PS de José Sócrates, numa decisão que tem sido confirmada nos anos seguintes por sucessivos governos do PSD/CDS e do PS, «prejudicando gravemente a região, constituindo-se como um factor de extorsão da riqueza, por parte do grupo económico que ficou com a concessão desta via».
Em comunicado o PCP entende que dez anos de portagens no Algarve, tem sido um fator de atraso ao desenvolvimento, de agravamento da sinistralidade (parte do tráfego foi desviado para a EN125), perda de competitividade por parte das empresas e de empobrecimento das populações.
O partido lembra que a Via do Infante foi construída com dinheiros públicos e estar ao serviço de privados.
Apesar de reconhecer alguns avanços alcançados, entre eles os descontos nas portagens que entraram em vigor no passado dia 1 de julho, os mesmos, «não resolveram em definitivo o problema, pois a apesar das sucessivas propostas, designadamente do PCP, no sentido da abolição imediata das portagens, PS, PSD e CDS, opuseram-se sempre à sua eliminação», lê-se no documento.
Passados dez anos, o PCP promete continuar a intervir até que as portagens na Via do Infante sejam abolidas e que a EN125 seja integralmente requalificada. No próximo dia 7 de dezembro, realizará ao longo do dia, 10 ações contra as portagens na Via do Infante que irão decorrer nos concelhos de Vila Real de Santo António, Tavira, Olhão, Faro, Loulé, Albufeira, Silves, Lagoa, Portimão e Lagos.
