O PCP, adianta que por via do deputado Paulo Sá, não só irá questionar o Governo na Assembleia da República sobre esta situação, como exige que sejam tomadas medidas urgentes de reforço do quadro clínico do Hospital de Faro para responder a este e a outros problemas.
A Comissão Concelhia de Faro do PCP, lamenta e condena a suspensão da assistência às grávidas durante os meses de Agosto e Setembro no Hospital de Faro e sublinha que esta "grave decisão – tal como outras que têm sido tomadas - vem ilustrar, mais uma vez, o processo de contínua degradação do Serviço Nacional de Saúde na região e no país, inserindo-se na estratégia de desmantelamento do SNS e de crescente privatização dos cuidados de saúde".
O PCP relembra que no seguimento da ameaça de encerramento da maternidade pública de Portimão "cuja reação enérgica das populações conseguiu travar", surge agora o reconhecimento por parte dos serviços do Hospital de Faro da impossibilidade de "assegurar com qualidade e segurança todas as actividades do Serviço de Obstetrícia" (blocos, ecografias e outras técnicas diagnósticas, consultas e enfermaria), "degradando de forma desumana" o necessário acompanhamento das grávidas na região do Algarve, designadamente, aquelas com mais baixos recursos.
O PCP ao mesmo tempo que apela à luta das populações algarvias em defesa do Serviço Nacional de Saúde, relembra que as próximas eleições legislativas que terão lugar a 4 de Outubro, "constituem uma oportunidade não só para penalizar e derrotar os responsáveis pela política de direita – PSD, PS e CDS – que está a conduzir o país para o desastre, mas também, para dar mais força à CDU e a uma política patriótica e de esquerda que defenda o SNS e assegure um Portugal com futuro".