Em comunicado, a Comissão Concelhia de Loulé, do Partido Comunista Português, apresenta o seu apoio “à justa luta dos artistas e artesãos, que há cerca de 40 anos exercem a sua atividade no «calçadão» na Freguesia de Quarteira”.
O mesmo documento adianta que, “esta atividade confere uma mais-valia ao próprio lugar onde é exercida, atraindo a este espaço, no período do verão, não só a própria população local e dos concelhos limítrofes mas também muitas centenas de turistas que passam as suas férias em Quarteira e procuram este local aprazível e as mostras de artesanato genuíno original da Freguesia, do Concelho e da própria região Algarvia”.
Para o PCP, “é incompreensível a medida anunciada, pela Câmara Municipal de Loulé, de retirar do «calçadão» toda a atividade comercial dos artesãos e dos artistas, porquanto desgarrada da realidade, e a nosso ver dos próprios interesses económicos e de promoção turística da Freguesia e do próprio Município”.
Os comunistas louletanos sustentam que, “a decisão é desprovida de qualquer razão objetiva e até mesmo de consideração e de responsabilidade para com as mais de 40 famílias, que da atividade comercial que exercem naquele espaço angariam o produto do seu orçamento familiar e sustento das suas famílias”.
À alternativa apontada, “uma feira de verão no jardim Filipe Jonas, consideram os artistas e artesãos, que não corresponde às características da atividade que têm vindo a praticar no «calçadão» elo facto da venda dos seus produtos não se enquadrar no modelo e características da alternativa apontada pela Câmara Municipal de Loulé”
Considera o PCP que, “por se tratar de uma decisão que eventualmente poderá trazer prejuízos para o Concelho, deverá o executivo da Câmara Municipal de Loulé ponderar a sua execução e encetar com a associação representativa dos artistas e dos artesãos um maior diálogo construtivo, que propicie uma solução que sirva os interesses das partes em questão”.