Política

PCP de São Brás de Alportel solidário com utentes e trabalhadores do CMFR Sul

 
A Comissão Concelhia de São Brás de Alportel do Partido Comunista Português tomou conhecimento, através da denúncia tornada pública pelo “Movimento Determinante – Associação de Cidadãos com Deficiência, seus Cuidadores e Amigos”, da "preocupante" situação em que se encontra actualmente o Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul (CMFR Sul), em São Brás de Alportel.

A denúncia de problemas como a suspensão da fisioterapia em ambulatório, a redução de horas de terapia no internamento, o atraso de grande duração na atribuição das ajudas técnicas e o incumprimento por parte do Governo no que concerne à reabertura das camas de internamento encerradas há vários anos, são para o PCP "compromissos que têm vindo a ser assumidos mas que continuam por cumprir". 
 
O partido refere que continua por concretizar a totalidade da resolução da Assembleia da República n.º 109/2017, que teve origem num projecto de resolução do PCP, nomeadamente na garantia da autonomia clínica, financeira e operacional do CMFR Sul e ainda na dotação do CMFR Sul dos recursos humanos, técnicos, materiais e financeiros necessários ao seu pleno funcionamento. Por outro lado, também nesta matéria, o surto epidémico terá levado ao agravar de algumas das fragilidades do serviço, "com prejuízo para os utentes do CMFR Sul e para os seus trabalhadores".
 
A Comissão Concelhia do PCP mostra-se preocupada com os problemas relatados nesta unidade especializada da rede de referenciação hospitalar de medicina física e de reabilitação do Serviço Nacional de Saúde que, encontra-se desde agosto de 2017, sob a direção do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA), depois de ter estado, desde finais de 2013, sob a direção da Administração Regional de Saúde (ARS).
 
Os comunistas dizem que os problemas encontrados no Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul, "não podem ser desligados dos problemas mais amplos que se encontram no Serviço Nacional de Saúde e que são consequência do desinvestimento feito por sucessivos governos PS e PSD, com ou sem CDS". 
 
Alé de defenderem a necessidade do reforço do SNS, no plano técnico, financeiro e humano, manifestam solidariedade para com os utentes e trabalhadores do Centro.