Política

PCP interroga Ministério da Saúde sobre Manifesto dos enfermeiros da Urgência de Portimão

 
O PCP lembra que no dia 13 de dezembro de 2016, os enfermeiros do Serviço de Urgência do Hospital de Portimão dirigiram ao Ministro da Saúde o Manifesto "Por condições de trabalho dignas e cuidados de saúde de qualidade e segurança", onde descreveram "os graves problemas que sentem no dia-a-dia e apresentam um conjunto de propostas para ultrapassar esses problemas".

 
No Manifesto pode ler-se que os enfermeiros no Serviço de Urgência do Hospital de Portimão são em número insuficiente para fazer a higiene dos doentes, para os alimentar, administrar a medicação, controlar os sinais vitais e avaliar sintomas, verificar os exames a realizar ou simplesmente para lhes dar atenção, traduzindo-se esta situação numa degradação dos cuidados de saúde prestados aos doentes e numa sobrecarga física e psicológica dos enfermeiros.
 
O PCP adianta que no mesmo Manifesto, os enfermeiros apresentaram ainda propostas de solução para os problemas existentes, designadamente: a admissão de mais enfermeiros; garantia de um período normal de trabalho de 35 horas; dispensa para formação obrigatória; criação de uma escala de evacuação de doentes urgentes ou reposição da equipa de transferência que em tempos existiu nesse Serviço de Urgência; criação de espaços próprios destinados a isolamento de contacto e respiratório; vigilância da saúde dos enfermeiros, em particular da tuberculose.
 
Deste modo o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio dos deputados Paulo Sá e Carla Cruz, questionou o Ministro da Saúde, e quer saber como avalia a Tutela as condições de funcionamento do Serviço de Urgência do Hospital de Portimão e, em particular, as condições de trabalho dos enfermeiros, se reconhece que a carência de enfermeiros naquele Serviço se traduz numa degradação dos cuidados de saúde prestados aos doentes e numa sobrecarga física e psicológica dos profissionais, quando será o Serviço de Urgência do Hospital de Portimão dotado de um número de enfermeiros que permita o seu normal funcionamento, como avalia o Ministério da Saúde as propostas de solução dos problemas apresentadas no Manifesto e que medidas concretas foram já adotadas para melhorar os cuidados de saúde prestados no Serviço de Urgência do Hospital de Portimão e as condições de trabalho dos enfermeiros.
 
Algarve Primeiro