O deputado João Dias, do PCP, participou em várias iniciativas no passado dia 14 de dezembro no Algarve.
Segundo comunicado do Secretariado da Direção da Organização Regional do Algarve do PCP, para além das ações realizadas em Faro e Olhão - duas tribunas públicas dedicadas respetivamente à defesa dos serviços públicos e contra as portagens e pela requalificação da EN 125 – realizaram-se também duas reuniões, designadamente com a direcção da AHRESP – Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal e com a ADSA - Associação de Discotecas do Sul e Algarve.
Em relação à restauração, a delegação do PCP diz ter confirmado "o conjunto de dificuldades que atinge este setor", decorrentes das quebras verificadas no turismo, mas também das limitações impostas pela declaração do Estado de Emergência ou de medidas como o recolher obrigatório, mas "que não têm sido compensadas pelos apoios, insuficientes e limitados, que o governo decidiu até ao momento".
Num setor constituído fundamentalmente por micro e pequenas empresas, muitas delas de âmbito familiar, o PCP reafirmou que o combate à epidemia não passa pela proibição de atividades como a restauração, mas por medidas e apoios que salvaguardem as medidas sanitárias, bem como, de apoios ao rendimento dos empresários de micro, pequenas e médias empresas, designadamente para que se assegure o pagamento dos salários, o levantamento das restrições no acesso a apoios decididos, o pagamento de rendas comerciais ou o efetivo apoio aos sócios-gerentes.
Quanto às discotecas no Algarve, o PCP refere que estão fechadas desde março sem que se vislumbre uma data para a sua reabertura. Num setor cuja natureza tem as suas próprias especificidades face à epidemia, o PCP diz ter transmitido a necessidade de se atribuírem apoios a estas empresas, "que impeçam a sua liquidação e assegurem os postos de trabalho até que a atividade possa ser retomada, de forma faseada, em condições de segurança".
