A Comissão Concelhia do PCP de São Brás de Alportel refere em comunicado que a par das medidas que "urge" exigir a nível central e considerando que muitos trabalhadores estão atualmente em casa e que terão perdas de rendimentos, também "urge" a tomada de posição para a criação de medidas sociais e de solidariedade a nível local que "minimizem o impacto na vida de muitos milhares de sãobrasenses".
Apesar de alguns avanços, que o PCP regista, refere igualmente que é preciso ir mais longe.
Considera, por exemplo, que não basta o alargamento dos prazos de pagamento de serviços prestados pelo Município à comunidade, como já foi implementado pela autarquia, sendo necessário que se criem também condições para a diluição dos valores a pagar por um período de tempo a determinar, "de modo a que as famílias não se vejam posteriormente confrontadas com valores que não conseguem pagar de uma só vez".
De igual modo, os comunistas defendem a continuação das respostas às necessidades sociais, e consideram que o Serviço Municipal de Psicologia deve ser reforçado, no sentido de prestar apoio a todas as novas situações que surjam derivadas da nova realidade (isolamento social, situações de lay-off, despedimentos, etc).
Face à suspensão do circuito “Vir à Vila”, o PCP entende que deverá existir um serviço de transporte de apoio à comunidade condicionado a utilizadores com necessidades reais e estritamente indispensáveis.
A autarquia deve também procurar auscultar as Instituições Particulares de Solidariedade Social e Movimento Associativo Local de forma a "dar as respostas necessárias a dificuldades sentidas no presente ou que sejam previsíveis", acrescenta a concelhia do partido no mesmo comunicado
