Política

PCP promove jornada de contacto com populações do Algarve sobre processo de vacinação contra a Covid-19

 
O PCP lamenta que Portugal, seja neste momento, um dos países mais prejudicados «pela submissão aos interesses das farmacêuticas».

Entre diversas ações que serão desenvolvidas na maioria dos concelhos do Algarve, o partido destaca a participação de João Dias, deputado do PCP na Assembleia da República, no dia 5 de Abril junto ao Centro de Saúde de Olhão e de Sandra Pereira, deputada do PCP no Parlamento Europeu, que irá intervir numa Sessão Pública sobre este tema que terá lugar no dia 9 de Abril, às 16 horas, na Alameda em Portimão.
 
Para o PCP, «é sabido que em Portugal e na União Europeia (UE), a vacinação está a avançar mais lentamente do que inicialmente previsto». Alcançar até ao fim do verão a imunidade de grupo necessária, «exige que se tomem medidas excepcionais que não estão a ser tomadas com sérios prejuízos para a nossa vida coletiva».
 
Segundo os comunistas, as dificuldades no curso do processo de vacinação, resultantes de constrangimentos do lado da produção, não são conjunturais. «Resultam da opção de fundo que foi tomada, por uma estratégia assente exclusivamente em parcerias público-privado (PPP), celebradas entre a Comissão Europeia e seis multinacionais farmacêuticas. A UE financiou, com recursos públicos, a produção de vacinas. Financiou a fase de investigação e desenvolvimento; financiou seguros de risco; comprou antecipadamente vacinas. Porém, abdicou de quaisquer direitos de propriedade sobre a invenção que financiou», criticam.