Política

PCP propõe mais investimento público para o Algarve no âmbito do OE 2026

Foto - PCP
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O PCP considera que o governo PSD/CDS apresentou uma proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2026 «que não serve os interesses dos trabalhadores, do povo e do país, muito menos o da região algarvia».

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Segundo comunicado do partido, a proposta de OE 2026 «é a concretização orçamental da continuação duma política de baixos salários e pensões, de contenção do investimento e ataque aos serviços públicos, de injustiça fiscal e financiamento dos lucros do grande capital. Um Orçamento que agrava as injustiças e as desigualdades e que substitui a resposta aos problemas pela submissão aos interesses dos grupos económicos e das multinacionais, e às imposições do Euro e da UE».

«O compromisso por parte do Chega e da IL, mas também do PS, com este rumo é evidente, como ficou espelhado na viabilização do Orçamento e, como tal, da política de exploração, injustiças e retrocesso que este consagra», regista a missiva. 

Os comunistas referem, que o Algarve mantém-se como uma das regiões do país «com maiores dificuldades sociais e onde o investimento público que possa alavancar e dar outro rumo à economia regional não está consagrado».

O PCP diz ter apresentar uma série de propostas para a região, que «procuram responder a problemas urgentes e a investimentos necessários, que há muito são reivindicados pelas populações».

Na Educação, propõe o financiamento do programa de recuperação/reabilitação de escolas nacionais, com abrangência a 4 estabelecimentos da região; com o acréscimo de uma proposta, de abrangência nacional, de financiamento da construção de pavilhões gimnodesportivos e uma outra de mais investimento para o reforço do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior. Relativamente à Escola Superior de Saúde, refere que é necessário avançar para a construção de um novo edifício, na Universidade do Algarve.

Na mobilidade, as requalificações da EN 124 entre Silves e Porto de Lagos e da EN 125 (no troço Olhão-VRSA), incluindo todas as variantes e estradas de acesso e ligação previstas no projeto inicial.

Na área da Saúde, iniciar a obra do Hospital Central do Algarve, num modelo de construção e de gestão integralmente público, recusando o modelo PPP. Avançar com os estudos e projeto para a construção da Barragem da Foupana; o estabelecimento prisional do Algarve com a construção da infraestrutura na freguesia de SB Messines; a elaboração e execução urgente de um plano de ação nas infraestruturas dos Portos, Barras e Lotas/postos de vendagem na região do Algarve e investimentos em infraestruturas e serviço no transporte ferroviário regional.