Em nota de imprensa, o PCP faz um balanço sobre a criação de um Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular no Centro Hospitalar Universitário do Algarve, uma vez que já fez chegar essa questão ao anterior Ministro da Saúde em finais do ano passado.
Os comunistas remeteram um conjunto de questões à atual Ministra argumentando que, “o Governo não pode continuar a adiar a criação de um Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular nos hospitais públicos da região algarvia, devendo criar condições para a concretização, a curto prazo, desse objetivo”.
O Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio dos deputados Paulo Sá e Carla Cruz, questionou a Ministra da Saúde, afim de apurar como a tutela avalia o facto de grupos privados da saúde terem conseguido criar serviços de Cirurgia Cardiotorácica nos seus hospitais da região algarvia, enquanto no Serviço Nacional de Saúde esse objetivo tem sido adiado.
Para o PCP é importante saber: “em que medida é que este adiamento serve o interesse público e os utentes do Serviço Nacional de Saúde”?
No mesmo lote de perguntas, o PCP recorda o projeto submetido por médicos especialistas em Cirurgia Cardiotorácica e em Anestesiologia, em 2016, ao Conselho de Administração do CHUA e subsequentemente encaminhado para a tutela, que “não mereceu qualquer resposta do Governo.
O PCP quer saber se o Ministério da Saúde está disponível para encetar com os proponentes desse projeto, e outras partes interessadas, uma discussão séria que possa contribuir para que o CHUA seja dotado das valências de Cirurgia Cardiotorácica e Cirurgia Vascular.
Na mesma sequência, é questionado se existem obstáculos concretos à criação de um Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular no CHUA e, que medidas serão tomadas para vencer esses obstáculos.