O Grupo Parlamentar do PCP, informou que no passado mês de novembro ocorreu uma elevada mortandade nos viveiros de ostras da Ria de Alvor e Vale da Lama, no Barlavento algarvio, afetando praticamente a totalidade da produção.
Fenómeno, "cujas causas ainda não estão cabalmente esclarecidas, tendo provocado avultados prejuízos aos produtores de ostras, na ordem dos milhões de euros".
Segundo os comunistas perante a dimensão dos prejuízos, os produtores de ostras afirmam que a continuação desta atividade está dependente do "cabal" esclarecimento das causas da elevada mortandade e da adoção de medidas que previnam a sua ocorrência futura.
A juntar aos prejuízos avultados, o PCP destaca ainda a questão do destino a dar a centenas de toneladas de cascas de ostras mortas, já que "a Direção Geral da Alimentação e Veterinária, num edital recente, considerou-as como um subproduto da produção de ostras, obrigando à sua incineração, o que acarretará despesas adicionais para os viveiristas".
Deste modo, o Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo, através do Ministério do Mar, sobre causas que estarão na origem da elevada mortandade de ostras e quais as medidas que serão adotadas para prevenir a ocorrência futura deste fenómeno; as soluções alternativas para a destruição das cascas das ostras mortas, sem onerar os viveiristas, bem como as medidas de apoio aos produtores de ostras.