O Grupo Parlamentar do PCP diz ter questionado o Ministério do Mar sobre a necessidade de construção de um novo cais para as carreiras fluviais entre Vila Real de Santo António e a localidade espanhola de Ayamonte em outubro de 2016.
Na resposta os comunistas adiantam numa nota enviada à imprensa, que o Ministério do Mar informou que a Docapesca tinha lançado um procedimento para um conjunto de intervenções, as quais «abrangem o cais transfronteiriço, ou seja, o cais flutuante que liga as carreiras fluviais entre Vila Real de Santo António e Ayamonte, sendo que futuramente será intervencionado o cais das marítimo-turísticas».
O Grupo Parlamentar do PCP refere que "apesar das obras no novo cais transfronteiriço estarem já concluídas, embora com algumas vicissitudes, até à data, não se realizaram quaisquer obras no cais das embarcações marítimo-turísticas, cuja degradação se acentuou ao ponto de deixar de poder ser utilizado por essas embarcações".
O PCP adianta que constatou no local "que esse cais flutuante está muito degradado e inclusive em risco de afundar, sendo utilizado, atualmente, apenas para atracação, fora do horário de serviço, da embarcação da empresa de Transportes do Guadiana, concessionária da carreira fluvial".
Assim, o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio do deputado Paulo Sá eleito pelo Algarve, questionou a Ministra do Mar, dirigindo-lhe as seguintes perguntas:
Como justifica o Governo que o cais das embarcações marítimo-turísticas de Vila Real de Santo António tenha chegado a um tal estado de degradação que ameaça afundar?
Por que motivo não foi realizada a intervenção, prometida há dois anos na resposta do Ministério do Mar à pergunta n.º 1102/XIII/2.ª, do PCP?
Quando será realizada a intervenção de reabilitação desse cais?
Até à conclusão dessa intervenção, que alternativa será oferecida à Empresa de Transportes do Guadiana para a atracação da embarcação que faz a carreira fluvial entre Vila Real de Santo António e Ayamonte?
