Para o PCP, impõe-se reforçar o SNS "e não continuar a desviar os recursos que fazem falta a este importante serviço público para os grupos de saúde privados que se alimentam do dinheiro do Estado e do negócio da doença".
Segundo os comunistas em comunicado, a pandemia de Covid-19 revelou, "o quanto importante é para a população do Algarve a existência de um Serviço Nacional de Saúde", na medida em foi com o SNS e com os seus profissionais "que as populações puderam contar ao longo dos últimos meses".
Nessa perspetiva, o PCP diz ter-se "empenhado na apresentação de propostas para que o SNS seja reforçado em meios humanos – médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, auxiliares, entre outros – e que os direitos dos trabalhadores sejam reconhecidos, mas também, para que se vá mais longe no investimento, seja na aquisição de equipamentos, seja na reabilitação e construção de novas unidades de saúde, incluindo, o há muito prometido Hospital Central do Algarve".
Numa altura em que se regista uma diminuição de casos positivos de Covid-19 e um abrandamento da pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde na região, o partido diz ser "urgente" preparar o regresso à atividade normal e recuperar os atrasos verificados noutros planos da saúde.
De forma a chamar a atenção para as necessidades do SNS, o PCP informou que está a levar a cabo entre hoje e amanhã, uma jornada regional de contacto com as populações em 11 localidades do Algarve, designadamente junto dos Centro de Saúde de Faro, Lagos, Vila do Bispo, Aljezur, Albufeira, Loulé, Olhão, Vila Real de Santo António, Portimão, Lagoa e Silves.
