O Grupo Parlamentar do PCP interrogou o Governo acerca dos pagamentos em atraso às Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários de Monchique e Silves.
Em comunicado, o partido diz ter visitado recentemente “algumas Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários da região algarvia, tendo-se inteirado da existência de pagamentos em atraso a essas associações por parte de entidades do Serviço Nacional de Saúde”.
Adiantam os comunistas na mesma nota enviada à imprensa que, “à data da visita da delegação do PCP, o IPO tinha uma dívida superior a 20.000 euros relativa a serviços prestados, há 7 meses, à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Monchique. A ARS do Algarve e o IPO tinham, cada um, mais de 8.000 euros de atraso relativos a serviços prestados, ainda em 2017, pela Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Silves, a que acrescia um pagamento em atraso por parte do INEM, superior a 17.000 euros”.
O PCP faz saber que, “tais atrasos nos pagamentos por serviços prestados criam dificuldades às Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, devendo o Governo tomar medidas que corrijam esta situação”.
Perante esta realidade,o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio do deputado Paulo Sá, questionou o Ministro da Saúde, dirigindo-lhe as seguintes perguntas:
Como justifica o Governo os atrasos recorrentes nos pagamentos a Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários da região algarvia, por parte de entidades do Serviço Nacional de Saúde?
Que medidas irá o Governo tomar para garantir que esses pagamentos são feitos atempadamente?
