Reconhecendo a importância do projeto, o PCP diz em comunicado, que este equipamento irá dotar o Algarve de uma resposta com elevado grau de competência «para prestar cuidados de saúde de qualidade numa região de reconhecida atracão turística».
Para os comunistas, «estando em causa a prestação de cuidados de saúde a uma vasta população, que no verão triplica, o Hospital Central do Algarve já devia ser uma realidade».
Recorrendo ao sítio da ARS Algarve/Administração Regional de Saúde do Algarve, o PCP diz ter verificado uma extensa cronologia que revela todo o andamento do processo, desde que em 2002 foi constituído o primeiro grupo de trabalho para o lançamento da nova unidade hospitalar no Algarve.
A partir daqui, o projeto percorreu os governos do PSD e PS, e a 3 de maio de 2008 o governo PS anunciou o lançamento da obra para 2009, e a sua conclusão durante o ano de 2012. O pleno funcionamento estava reservado para 2013.
Sobre esta necessidade, o partido adianta que ainda recentemente, propôs no âmbito do Orçamento do Estado para este ano, a transferência de verbas para a revisão do programa funcional e elaboração dos projetos de execução de arquitetura e especialidades para a construção do Novo Hospital Central do Algarve, que foi rejeitada.
Quanto ao Plano de Recuperação e Resiliência, que se destina a implementar um conjunto de reformas e de investimentos, o PCP lamenta que o Novo Hospital Central do Algarve não apareça como reforço da capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Pelo exposto, recomenda ao Governo que desenvolva os procedimentos necessários para que esse processo se inicie com brevidade, garantindo o modelo integralmente público para a sua construção e gestão.
