Em nota de imprensa o PCP faz saber que, o Governo não respondeu à sua pergunta acerca das ajudas simplificadas a atribuir às vítimas dos incêndios de Monchique, Portimão, Silves e Odemira, pelo que volta a questionar os responsáveis sobre o mesmo assunto.
Para o PCP, “o apoio às vítimas do incêndio de Monchique, Silves, Portimão e Odemira e, em particular, as ajudas simplificadas à reposição do potencial produtivo no sector agrícola e florestal, é um assunto demasiado sério para que o Governo se possa furtar a uma resposta clara e inequívoca”.
A mesma fonte recorda que, para as vítimas dos incêndios de 2017 foram criadas candidaturas simplificadas para prejuízos até 5.000 €, enquanto, este ano, para as vítimas do incêndio da Serra de Monchique é exigido a apresentação de uma complexa candidatura ao PDR 2020.
Segundo o PCP, esta opção promove a exclusão de vítimas do incêndio da Serra de Monchique, que enfrentam sérias dificuldades na apresentação de candidaturas aos apoios disponíveis.
Neste sentido, o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio dos deputados Paulo Sá, eleito pelo Algarve, e João Dias, questionou novamente o Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, dirigindo-lhe as seguintes perguntas:
Reconhece o Governo que, tal como se fez nos incêndios florestais de 2017, é necessário atribuir apoios simplificados à reposição do potencial produtivo?
Nesse sentido, está o Governo disponível para dispensar a candidatura ao PDR 2020 para prejuízos até, pelo menos, ao montante de 5.000 €, substituindo-a por apoios simplificados?