Segundo explica nota da autarquia, com o objetivo de afirmar Portimão como a capital do Barlavento algarvio, «esta revisão do PDM propõe um modelo territorial que aposta na revitalização urbana, na qualificação do edificado existente e na criação de mecanismos legais ágeis que promovam a requalificação dos espaços públicos e habitacionais». Um exemplo dado, é o facto de o aumento do solo urbano ser apenas 2%, privilegiando a consolidação dos perímetros já existentes, «numa clara aposta na sustentabilidade».
Na nota é realçado ainda, que a criação de um novo campus universitário e a implementação de parques empresariais de inovação e tecnologia «são algumas das propostas que visam diversificar a base económica da cidade, mitigando a dependência do turismo e criando oportunidades para fixar mão de obra qualificada, atraindo investidores e promovendo uma economia dinâmica ao longo de todo o ano».
O plano que estima que a população de Portimão cresça 10% até 2040, aponta para a qualificação, e não a massificação, orienta a política de habitação, com parcerias público-privadas «para disponibilizar habitação a preços acessíveis, permitindo fixar jovens casais, profissionais e reforçar os serviços públicos essenciais».
A aposta passa por valorizar os símbolos de Portimão, como a sardinha, a ria de Alvor, o rio Arade e a tradição conserveira, para alavancar a cidade «como destino atrativo para viver, investir, estudar, trabalhar e visitar», lê-se na nota.