Política

Pedro Passos Coelho prometeu no Algarve que "não vai desistir do país"

Pedro Passos Coelho deslocou-se ao Algarve na passada sexta-feira, onde reuniu com empresários da região ao final da tarde, num encontro que teve lugar na sede da AHETA.

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Do encontro com o tecido empresarial, maioritariamente empresários do setor turístico, destacam-se as propostas que o líder social-democrata tinha em "carteira" para implementar na presente legislatura com o propósito de esbater os efeitos da sazonalidade, como a melhoria das acessibilidades e da sinalética, o acesso ao crédito, o desagravamento fiscal e o apoio ao investimento, a diminuição do emprego e a redução do valor das portagens na Via do Infante, mas que o acordo das "esquerdas" impediu de as concretizar.
 
À noite, pelas 21h00, Pedro Passos Coelho, no âmbito do périplo que está a fazer pelo país, a propósito da sua recandidatura à liderança do PSD, encontrou-se com os militantes social-democratas algarvios, na cidade de Faro, na sede do Clube Farense. 
 
Com casa cheia, Pedro Passos Coelho, prometeu aos social-democratas algarvios que «não desistirá do país, nem dos portugueses» e que está preparado para liderar o governo da nação, "assim o presente governo socialista liderado por António Costa se veja esgotado e sem capacidade para fazer aprovar na Assembleia da República o instrumento mais relevante na concretização da ação governativa, mais precisamente a aprovação do Orçamento do Estado e dos seus possíveis retificativos". Mas que só o fará num quadro em que os portugueses sejam novamente chamados a se pronunciar nas urnas quanto à escolha de quem caberá dirigir os destinos de Portugal. 
 
A terminar a sua intervenção, Pedro Passos Coelho apelou a uma militância ativa e empenhada, bem como à mobilização de outros militantes e simpatizantes social-democratas, para "reafirmarmos o PSD como o partido que melhor está preparado para continuar a trajetória de consolidação orçamental que os tratados internacionais nos exigem e garantir aos portugueses uma diminuição sustentada da carga fiscal e do desemprego, promovendo o crescimento da economia portuguesa, e garantir um melhor futuro aos portuguesas e às gerações vindouras".