Mais do que um encontro científico, o congresso tem como tema “Inovação e Saúde: Transformar o Presente e o Futuro”, pretendendo ser “um movimento em direção ao futuro”, refere a Fundação Portuguesa de Cardiologia em comunicado.
Durante dois dias, profissionais, investigadores e estudantes da área da saúde vão centrar as atenções nos desafios da revolução tecnológica, impulsionada pela inteligência artificial, medicina de precisão, dispositivos digitais de monitorização e no conceito 'one health' (uma abordagem que reconhece a ligação entre pessoas, animais, plantas e o ambiente).
“Nunca estivemos tão interligados e interdependentes. Mesmo em termos das doenças cardiovasculares e da sua prevenção, temos de perceber que não estamos sozinhos, é preciso olhar em conjunto e de forma colaborativa”, refere o presidente do Conselho Científico da Fundação, José Coucelo, citado na nota.
De acordo com o responsável, “é precisamente nesta visão da interdependência” que dois médicos veterinários integram o painel de oradores, um dos quais com “profundo conhecimento da relação entre a saúde humana, animal e ambiental”.
No encontro participarão peritos nacionais como Manuel Oliveira Carrageta, presidente da Fundação, Constantino Sakellarides, especialista em Saúde Pública, e Pedro Simas, virologista e investigador que teve “destacada intervenção pública” durante a pandemia de covid-19.
Participam ainda através de videoconferência profissionais de Angola, Moçambique, Cabo Verde e Brasil.
De acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, a reflexão irá também recair sobre a questão incontornável da longevidade e do envelhecimento saudável e ainda sobre o conceito de “One Health - uma visão holística” que defende que “não há saúde humana sem um equilíbrio entre saúde animal e saúde ambiental”.
O evento vai decorrer durante os dois dias no Teatro Municipal e no Museu Municipal de Portimão, no distrito de Faro.
