Segundo a ciência, são muitas as razões pelas quais não podemos confiar em toda a gente, muito menos desenvolver relações positivas, seja porque os outros não têm cumplicidade connosco, seja porque os seus valores não se aproximam dos nossos e, isso não tem de ser um problema, mas sim um motivo para que valorizemos mais quem realmente se encaixa melhor na pessoa que somos e que queremos ser.
No entanto, todos temos uma palavra a dizer sobre as pessoas que queremos manter ao nosso lado, pois caso contrário, seremos “marionetas” do que os outros esperam de nós, sublinham os entendidos em comportamento humano.
Entender e admitir que, nem todas as pessoas nos fazem bem e que existem muitos comportamentos tóxicos, é o primeiro passo para sofrermos menos com quem nos rodeia. Aceitar que cada um tem o direito de ser exatamente como é e de fazer as suas escolhas, é igualmente reservarmos esse direito para selecionarmos as amizades e, está tudo bem. Não tem de haver um motivo em concreto para que tal aconteça, ainda que ajuda muito perceber que, pelos seus percursos, traumas e motivações, nem todas as pessoas reúnem os requisitos para conviver connosco. Faz também sentido pensar que, nós também não agradamos a toda a gente e que também temos as nossas razões para gostar mais ou menos de algumas pessoas. Quando encontramos este ponto de equilíbrio, viveremos mais livres e felizes e, os outros acabam por afetar-nos cada vez menos com as suas escolhas.
Contudo, devemos respeitar os demais, independentemente de gostarmos ou não deles, mas acima de tudo, também é um imperativo que nos respeitemos, valorizemos e admitamos as nossas escolhas e com quem desejamos estar. Saber os motivos pelos quais preferimos uma pessoa à outra, ajuda-nos muito a alcançar o bem-estar e a felicidade que ambicionamos, sugerem os especialistas.
Assim, não deve considerar como suas amigas estas pessoas:
Interesseiras: Alguém que só o procura quando precisa de alguma coisa e que raramente está disponível quando não tem qualquer interesse pessoal, efetivamente não é seu amigo.
Egoístas: Pessoas que querem tudo só para elas, que desvalorizam as suas conquistas porque querem ser só elas as reconhecidas e valorizadas, também não se encaixam num padrão de amizade.
Pessoas dependentes: Pessoas que fazem de tudo para agradar, que parecem não ter vida própria, que se dedicam a si quase como se fosse o seu único propósito, também nem são de confiança, muito menos são amigas porque só o usam para “descarregar” o excesso de energia com uma bondade disfarçada de fingimento, pois ninguém consegue ser assim, simplesmente canaliza as suas frustrações e vazio emocional para alguém, como forma de se sentir útil. Trata-se de uma amizade tóxica que impede o crescimento pessoal, os momentos de prazer e o bem-estar de ambas as partes.
Pessoas possessivas: Estas pessoas são controladoras, querem saber tudo a seu respeito e não lhe dão espaço para expressar-se. Exigem demasiado, dão pouco e de pouca qualidade e, estão sempre insatisfeitas com tudo o que lhes dá. Este traço não se ajusta minimamente a uma amizade e convivência saudável, alertam os entendidos.
Pessoas manipuladoras: Estas pessoas fazem de tudo para o ter por perto e à sua medida. Normalmente são discretas numa fase inicial, não mostram as suas intenções, mas o seu objetivo é levá-lo a fazer o que pretendem. Não têm o mínimo de empatia e a sua simpatia é uma máscara para alcançarem o que pretendem. Quando conseguem o que querem, desvalorizam-no, afastam-se e só voltam quando querem mais alguma coisa. Afaste-se deste tipo de características que não o vão ajudar a ser feliz e muito menos a ser uma melhor pessoa, alertam os especialistas.
Pessoas fofoqueiras: Costumam cativar os outros com conversas intensas, relatos de outros que nem sempre são verdadeiros e, em pouco tempo, colocam-no em conflito num grupo de amigos porque dizem o que não devem e aproveitam muito bem tudo o que lhes diz para o prejudicar.
Pessoas invejosas: Não apreciam o sucesso dos outros, ainda que façam de conta que sim, pois querem saber tudo sobre as suas vidas. Podem usar esse conhecimento para prejudicá-lo direta ou indiretamente e, como não apreciam as suas conquistas porque as querem para elas e gostariam de ser como o leitor, fazem tudo o que está ao seu alcance para denegrir a sua imagem. Por norma invejam o que somos e não o que temos e, por isso, fazem de tudo para nos abalar a autoestima e a autoconfiança, já que desse modo, perderemos as nossas melhores qualidades. Efetivamente não são pessoas saudáveis para conviver.
