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PJ detém suspeito de tentativa de homicídio com arma branca em Portimão

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As autoridades policiais detiveram um homem suspeito de tentativa de homicídio com arma branca, ocorrida na sexta-feira, em Portimão, devido a um desentendimento causado por uma alegada dívida, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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O detido, de 48 anos, foi acusado dos crimes de homicídio qualificado na forma tentada e detenção de arma proibida, esclareceu a PJ em comunicado, precisando que a vítima é outro homem, de 54 anos, que sofreu ferimentos graves ao ser atingida com a arma branca no pescoço.

Os factos remontam “ao início da noite do passado dia 11 de julho, em Portimão”, quando o agressor se deslocou a casa da vítima, “tocou à porta e chamou-o” para o confrontar com uma dívida que este teria com uma outra pessoa, contextualizou.

“Reconhecendo-lhe a voz, este abriu a porta e, nesse o momento, o suspeito questionou-o sobre uma dívida, cujo credor era uma terceira pessoa”, contou a PJ, esclarecendo que o alegado devedor rejeitou ter alguma coisa a ver com o montante exigido.

Após esta primeira interação, “o agressor, munido de uma faca, desferiu-lhe um golpe na região esquerda do pescoço, que só não lhe viria a causar a morte por mero acaso”, considerou este órgão de polícia criminal.

A seguir à agressão, o agora detido colocou-se em fuga, mas a vítima pôde ser assistida atempadamente pelos serviços de emergência médica pela ação de testemunhas que se encontravam no local, destacou a PJ.

“Após a fuga, uma das testemunhas presentes ativou os serviços de emergência, que transportaram o ferido ao hospital, onde foi intervencionado cirurgicamente e teve de permanecer internado face à gravidade das lesões”, salientou.

As provas recolhidas pelos investigadores do Departamento de Investigação Criminal de Portimão da PJ são “relevantes” e permitiram identificar e deter o agressor, ao abrigo de um processo que está a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Portimão.

O detido vai agora ser presente a tribunal para ser submetido ao primeiro interrogatório judicial e conhecer as eventuais medidas de coação, referiu ainda a PJ.

Lusa