Sociedade

PJ realizou buscas domiciliárias no combate à pornografia infantil do Norte ao Algarve

A Polícia Judiciária levou ontem a cabo uma mega-operação em todo o país no âmbito da pornografia infantil na Internet.

PUB
 
Foram efetuadas buscas na Grande Lisboa, em Aveiro, Coimbra, Trás-os-Montes e Algarve.
 
No terreno, estiveram quarenta investigadores da Polícia Judiciária (PJ) que realizaram buscas em várias zonas do país, no âmbito de uma operação relacionada com pornografia infantil na internet.
 
Trata-se de mais uma operação internacional, que teve por base uma troca de informações com a Europol.
 
De acordo com o DN, as buscas às residências de nove suspeitos da prática de crimes de pornografia de menores decorreram na zona da Grande Lisboa, em Aveiro, Algarve, Coimbra e Trás-os-Montes. 
 
De acordo com a informação disponível no site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, existem indícios de que os suspeitos "guardam em computadores e/ou outros dispositivos de armazenamento de dados, ficheiros contendo imagens de abusos sexuais de crianças, os quais partilham na internet."
 
A operação Daylight, dirigida pelo Ministério Público e executada pela Polícia Judiciária, através da recém-criada UNC3T, contou com informações fornecidas pela Europol, no âmbito de uma operação internacional, que não estando a decorrer em simultâneo, é articulada.
 
No âmbito da mesma operação, foram efetuadas buscas domiciliárias em diferentes países com vista ao combate à pornografia infantil e acesso ilegítimo, que resultaram na constituição de dois arguidos e apreensão de material. 
 
A Europol, dá conta de que, o Centro Europeu da Cibercriminalidade está focado na identificação das crianças vítimas de abusos sexuais. Estas foram localizadas em vários países da União Europeia e fora.
 
Em comunicado, a Europol esclarece que, durante 12 dias, de 28 de janeiro a 10 de fevereiro, 25 especialistas de todo o mundo em identificação de vítimas reuniram-se para analisar milhões de ficheiros, identificar crianças e tentar protegê-las de novos abusos sexuais.
 
Algarve Primeiro