O interrogatório da Polícia Judiciária ao padrasto de Rodrigo Lapa, o jovem espancado e estrangulado até à morte em Portimão há mais de dez meses, deveria ter acontecido este mês, mas foi adiado pelas autoridades brasileiras para o próximo ano, destaca hoje o "Correio da Manhã".
Recorde-se que Joaquim Lara Pinto viajou para o Brasil, seu país de origem, nos dias seguintes ao desaparecimento do jovem de 15 anos, em finais de fevereiro.
O brasileiro foi desde logo considerado o principal suspeito do crime pela PJ de Portimão. O Ministério Público enviou, há mais de um mês, uma carta rogatória para as autoridades brasileiras com uma lista de diligência a realizar, entre elas o interrogatório ao suspeito.
De acordo com o "CM", Joaquim Lara Pinto, vive atualmente em Cuiabá e prestou voluntariamente declarações à Polícia Federal do Brasil, na presença de um advogado, tendo sido libertado sem medidas de coação.
A mesmo notícia avança que a viagem ao Brasil dos investigadores da polícia portuguesa deverá agora acontecer em janeiro.
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