A Polis Litoral Ria Formosa informou em nota enviada à imprensa, que irá avançar com duas empreitadas, de valor global superior a 3,4 milhões de euros, com financiamento assegurado pelo Estado e por fundos comunitários, através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e CRESC Algarve 2020.
Um valor que inclui, a execução dos projetos e estudos, as respetivas empreitadas e ainda a fiscalização das mesmas.
De acordo com o mesmo documento, a empreitada de reforço do cordão dunar das Ilhas da Armona e de Tavira, Praia da Fuseta-Mar e
extremo Poente da Ilha de Tavira "visa a alimentação artificial de trechos do cordão da Ria Formosa, a nascente da ilha da Armona, na zona da frente de mar conhecida como Praia da Fuseta, e a poente da ilha de Tavira, através de sedimentos que serão provenientes do desassoreamento do canal da barra da Fuseta e canais confluentes, permitindo a melhoria das condições de navegabilidade".
Para esta obra, no valor de 1,9 milhões de euros, a cargo da empresa Sofareia – Sociedade Farense de Areias, S.A., tem um prazo de
execução de 180 dias.
Já a empreitada de intervenção e requalificação da Ilha da Culatra no Núcleo da Culatra insere-se no Plano de Ordenamento da Orla Costeira
Vilamoura/Vila Real de Santo António.
De acordo com a Sociedade Polis, esta obra visa a "reestruturação e requalificação do núcleo edificado, através da implementação de
medidas que garantam a manutenção e reposição das condições naturais do ecossistema".
Serão executados vários trabalhos nomeadamente: a hierarquização da rede de caminhos e respetiva requalificação; a criação de uma
zona de lazer equipada e bem estruturada; a definição do plano de sinalética, mobilidade e emergência; organização da logística de Resíduos Sólidos Urbanos, e valorizáveis; criação de uma doca seca; valorização do largo da igreja; integração da zona adjacente ao cais de acostagem no núcleo habitacional; organização da zona dos apoios de pesca e requalificação dunar com a remoção de infestantes e reposição da vegetação dunar autóctone.
Esta empreitada, no valor de 1,31 milhões de euros, a cargo da empresa Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas S.A, tem um prazo de execução de 240 dias.