O aniversário de Nelson Mandela (18 de julho) foi reconhecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2009, como o Dia Internacional Nelson Mandela e este ano o Município de Castro Marim está no roteiro das celebrações.
Em nota de imprensa, a autarquia explicitou que, o evento consiste numa conferência digital mundial - E-Congresso Mundial Pontes MandelaSummit, que reúne mais de 30 países em todo o mundo e oradores como José Ramos Horta (ex-presidente de Timor-Leste e laureado com o Prémio Nobel da Paz em 1996), Muhammad Yunus (Bangladesh, laureado com o Prémio Nobel da Paz em 2006), Kailash Satyarthi (Índia, laureado com o Prémio Nobel da Paz em 2014), Sua Alteza Real a Princesa Rym Ali da Jordania, Carlos Moedas (ex-comissário da EU e membro do Conselho da Fundação Calouste Gulbenkian), entre muitos outros.
Segundo a mesma fonte, trata-se de uma reflexão e, sobretudo, uma homenagem da Ubuntu Global Network a Nelson Mandela, o humanista, o defensor dos Direitos Humanos, o promotor da reconciliação entre os povos e o construtor de pontes, reconhecido por unir 'margens' difíceis, reflete a Câmara na mesma nota.
O dia é ainda assinalado pela renomeação, por um dia, de pontes em todo o mundo como "Ponte Mandela" e uma das contempladas é a Ponte Internacional do Guadiana. A cerimónia está marcada para as 10h00, junto à antiga casa da Alfândega, por baixo da ponte, confirmou.
Na ocasião vão estar presentes representantes de diversas entidades nomeadamente da Universidade do Algarve, do Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM), das três Autarquias transfronteiriças, do Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária, entre outros.
A mesma entidade recorda que a Ponte Internacional do Guadiana, construída há 29 anos, “mudou estruturalmente as relações da comunidade. O sul de Portugal e o sul de Espanha ficaram mais perto do que nunca, incrementaram-se as relações sociais e culturais entre habitantes dos dois lados da fronteira, estreitaram-se os laços, aproximaram-se os idiomas e o desenvolvimento económico do território do Baixo Guadiana foi notório”, concluiu.