O programa é composto por seis curtas-metragens, um documentário e um filme biográfico, todos com ligação temática à cidade, pela sua geografia, pela sua cultura ou pela sua memória coletiva, anunciou hoje a Câmara de Portimão, em comunicado.
A primeira edição do festival vai decorrer no Teatro Municipal de Portimão (TEMPO), com exibições diárias às 19:00.
O Festival de Cinema de Portimão arranca na terça-feira com as curtas-metragens “Elise” e o “Diário de Helena”, realizadas por Carolina Ventura, seguindo-se a obra “Boca Cava Terra, de Luís Campos.
No dia seguinte, será exibido o documentário “A Revolução dos Cravos e a Criação da 2.ª República Portuguesa”, de Paulo Henriques, a partir da obra homónima nascida de conversas entre ex-conselheiros de Estado e da Revolução, como general o Garcia dos Santos, os brigadeiros Pezarat Correia e José Neves, o tenente-general Franco Charais (relator), coroneis Vasco Lourenço, Pereira Pinto e Pinto Soares, e os capitães-de-mar-e-guerra Almada Contreiras e Miguel Judas.
“A Revolução dos Cravos e a Criação da 2.ª República Portuguesa” faz parte de um projeto que visa dotar escolas do ensino secundário e universitário de manuais em suporte digital, papel e filme sobre os objetivos do 25 de Abril de 1974: "Democratização, Descolonização e Desenvolvimento".
O ciclo de cinema prossegue no dia 02 de outubro, com as curtas “Impío”, de Alexandre Bentes, “A Carga”, de Igor Silva, e “Última Hora”, de Ricardo Guerreiro.
O Festival de Cinema de Portimão encerra em 03 de outubro, com a exibição do documentário “Clandestina”, de Maria Mire, sobre Margarida Tengarrinha, a resistente antifascista natural de Portimão.
Além das exibições, o festival promove conversas entre o público, realizadores e equipas de produção, momentos que pretendem ser diálogo e de partilha dos processos criativos e aprofundamento das temáticas das obras apresentadas.
As obras selecionadas refletem “a diversidade de abordagens cinematográficas e a força das narrativas que, direta ou indiretamente, se cruzam com Portimão”, argumenta autarquia, entidade organizadora do evento.
“Com esta iniciativa, Portimão reafirma-se como cidade de cinema, celebrando um passado marcante, reconhecendo os seus protagonistas e afirmando-se como ponto de encontro para cineastas, estudiosos e amantes da sétima arte”, conclui o município.
As sessões têm entrada gratuita com levantamento prévio dos ingressos na bilheteira do TEMPO.