Um homem de 48 anos, que trabalha na restauração, indiciado pelos crimes de violação, detenção de arma proibida e de dano, foi esta quinta-feira presente ao Tribunal de Portimão, tendo ficado em prisão preventiva.
Em comunicado, a Procuradoria da Comarca de Faro, revela que em junho, o detido telefonou a uma mulher estrangeira de 35 anos, que se dedicava à prostituição, para um encontro numa casa em Portimão.
Durante o encontro, o detido que se identificou como polícia, "exibiu uma pistola e algemas, ao mesmo tempo que apoderou-se dos documentos de identificação da mulher e com recurso a uma almofada para carimbos, colheu as impressões digitais da vítima, as quais estampou num impresso com o logotipo do SEF".
De seguida, manteve sexo oral e vaginal com a mulher.
Em forma de ameaça, o homem partiu o cartão do telemóvel da mulher, dizendo-lhe que deveria manter silêncio, "porque o que fazia era crime"; acrescentando, que se mantivesse relações sexuais com ele, não a entregaria ao SEF, tendo a vitima acedido ao pedido com medo que fosse denunciada às autoridades judiciárias, lê-se no comunicado.
A detenção e a investigação esteve a cargo do Departamento de Investigação Criminal de Portimão da Polícia Judiciária.